quinta-feira, 28 de junho de 2012

Só queria dizer "Eu te amo" - Capítulo 5


Capitulo 5 – Significado da palavra “amigo”
Continuação...
- Ne Ai, você não precisa ter medo para se comunicar comigo, porque acho que as pessoas que querem mesmo te ouvir, ouvirão. Então você pode me dizer o que sente, o que pensa... irei sempre entender o que você disser. – segurando a mão dela. – E então... por que fez a cirurgia? Se você me disse no outro dia que não iria fazer a cirurgia enquanto não me contasse algo importante.
-... – respirando fundo – Eu estava conversando com a minha irmã... quando senti uma dor muito forte na minha garganta,... depois disso não vi... nem senti... mais nada.falou movendo os lábios e pausadamente.
- Acho que se eles não tivessem feito a cirurgia, você não estaria aqui agora. – apertando a mão dela – Então... ainda bem que fizeram a cirurgia em você. – sorrindo e ainda apertando a mão dela. – Consegui entender tudo o que você me disse...
- Kazunari... – movendo a mão e a boca.
- O que foi?
-... - olhando para a mão dela.
- Ah... desculpa Ai – soltando.
- Daijobu – sorrindo
- Mas sabe... eu realmente sou um cara de sorte.
-... – olhando para ele, sem entender
- Consegui ouvir sua voz depois de tanto tempo – sorrindo
- (vermelha)
- Agora com você falando desse jeito comigo, é como se nada tivesse mudado, é como se sua voz saísse automaticamente na minha cabeça, mesmo sem você dizer uma única palavra agora
        Enquanto Kazunari falava essas coisas para Ai, ela relembrava os momentos de 12 anos atrás; os dois brincando todos os dias no parque ou um na casa do outro, um cuidando do outro... Até que uma lágrima saiu de seus olhos
- Ai! O que foi? Está doendo o seu pescoço? – pegando o telefone, que está ao lado da cama dela – Vou chamar uma enfermeira...
-... – pegando o braço dele e negando com a cabeça
- Você não está com dor? – colocando o telefone no lugar
- (negando)
- Então por que está chorando? – se sentando na beirada da cama, e enxugando a lágrima dela com um lenço
- Arigatou
- Por que está me agradecendo?
- Você não mudou nada, nesses 12 anos... continua sempre entendendo o que sinto...
- Claro somos amigos! Mas você também me entende.
- (afirmando)
- Mas eu sei direitinho o que você sente, porque quando éramos crianças brincávamos todos os dias, eu não tinha me esquecido por completo a sua voz, quando nos reencontramos eu me aproximei de você porque me lembrei, de você. Sempre guardei com carinho a sua voz em minha memória. E a sua amizade em meu coração.
- (vermelha e sorrindo)
        De repente o celular dele toca, era o diretor de um comercial, pedindo para ele ir rapidamente até a gravação, mesmo sendo o dia de folga dele. Segundo o diretor, houve um problema com a gravação do comercial que foi apagada do computador.
- Hai, ok... jya – desligando o celular – Gomen Ai, tenho que ir para a gravação.
- Tudo bem
- Depois eu volto tá?
- (afirmando)
        Assim que ele saiu do quarto, ele ficou meio desapontado por ela não ter feito uma cara triste, como antigamente; quando ela não queria que ele fosse embora, ela sempre chorava. – Realmente as coisas mudaram – pensou.
        Rapidamente Kazunari foi para a gravação, não parava de pensar na Ai; se ela estaria chorando, dormindo... Por causa disso a gravação não saia direito – Pare a gravação – disse o diretor – Ninomiya – san leve mais a sério! – irritado, por estar em seu dia de folga no trabalho.
- Desculpa, vamos mais uma vez – se preparando – Desta vez eu com certeza irei fazer direito, para ficar com a Ai. - pensou
        Assim que o diretor disse “Pare a gravação!”, novamente, Kazunari pensou na Ai chorando, sozinha. Então ele rapidamente saiu correndo da gravação – NINOMIYA – SAN AONDE PENSA QUE VAI! – gritando
- Eu tenho que ir para o hospital – disse ele, correndo
- Que?! Vá depois da gravação!
- Por que não pensei nos sentimentos dela, assim que sai do quarto do hospital? E se ela estiver mesmo chorando... o que faço? – sem ouvir o diretor... rapidamente chegou na garagem e tirou o carro.
        Enquanto isso no quarto do hospital, como Kazunari havia pensado, Ai está realmente chorando, mas não por estar sozinha, mas por não poder mais realizar seu sonho. – Mesmo depois de tanto tempo... eu jamais conseguirei me declarar para ele, ele nunca vai saber o que sinto. E provavelmente ele nunca vai sentir o mesmo por mim. – chorando, até adormecer.
-... Ai – disse Kazunari, entrando no quarto – Está dormindo?... – na porta. – Será que imaginei coisas? – fechando a porta e se aproximando dela; ao lado da cama dela, ele vê os olhos dela molhados. – Então eu estava certo. – tirando um lenço do bolso da calça e enxugando as lágrimas, até ela mexer o rosto
- Kazunari... – olhando para ele
- Por que não me disse que queria que eu ficasse com você ao invés de ir trabalhar?
- Que? Como você...
- Não me pergunte... Só o que posso te dizer é que imaginei que você estaria chorando, então eu vim correndo... E assim que cheguei vi que acertei... por que estava chorando?
-... – se sentando
- Deixa que eu te ajudo – abraçando a, firmemente e ajeitando ela. – Está bom assim? – afrouxando o abraço e olhando para ela
-... – afirmando e olhando para ele, vermelha.
-... Er... e então... por que estava chorando? – se sentando na frente dela.
- Não quero contar – olhando para baixo
- Né Ai, você sabe qual é o verdadeiro significado da palavra amigo? – olhando para ela.
- (afirmando)
- Então você deve saber que amigo, quer dizer: “aquele que está sempre conosco na alegria, na tristeza... aquele quem a gente confia nossos segredos, nossos sentimentos... aquele que é como uma segunda família... aquele que nos apóia que nos pede para seguir em frente, sempre... aquele que está SEMPRE disposto a nos ajudar...” não é?
- (afirmando)
- Se você sabe disso... então por que não me conta o motivo?! - bravo Por acaso a nossa amizade de 12 anos atrás diminuiu? – olhando para ela.
- (negando, mexendo a cabeça rapidamente)
- Então... por que você não quer me contar? Por acaso, o culpado dessas lágrimas sou eu? – abraçando a
- (negando)
-... – suspirou – Você não mudou nada... Você sempre guardou as suas dores para si mesma, mas eu sempre ia na sua casa e ficava assim com você, e você sempre chorava... Eu sempre soube que você não estava bem.
- (afirmando)
- Se não quiser me contar tudo bem, mas se quiser chorar com tudo, pode chorar, não vou me importar. – abraçando a, firmemente.
-... – chorando, um pouco, e apertando a blusa dele. -... – chorando mais forte...
        Sem dizer nada, depois, Kazunari ficou abraçando ela o tempo todo em que ela chorou. Sua blusa estava encharcada, mas ele não se importou.
Mas no fim eles acabaram dormindo, ainda abraçados.
Enquanto isso, os membros do Arashi receberem uma ligação do diretor que estava trabalhando com o Kazunari. – Não sabemos onde o Nino possa estar – disse Jun
- Ele me disse que precisava ir para o hospital
- Que hospital? – Jun assustado
- O que fica aqui perto
- Entendi – desligando o celular – O Nino foi para o hospital!
- Que? O que aconteceu? – perguntou Ohno
- Não sei, vamos até lá... – respondeu Jun, correndo, pegando a chave que estava sobre uma mesinha.
- Espera a gente! – disse o Aiba.


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