Capítulo 6 - ... aishiteru.
Rapidamente os membros do Arashi, chegaram ao
hospital, assim que perguntaram para a enfermeira onde o Kazunari estava, todos
pensaram no pior; que provavelmente ele caiu na hora da gravação, ou que foi um
acidente de carro; mas ao chegar no quarto, eles vêm Kazunari e Ai dormindo
ainda abraçados, porém por causa do barulhos os dois acordaram e Ai logo se
afastou dele.
-
Estamos atrapalhando? – perguntou Sho
-
Minna! – disse Kazunari, assustado e vermelho. – Doushite... kokoni? (por que
estão aqui?) – vermelho e em pé ao lado dela.
-
Recebemos uma ligação do seu diretor, ele disse que você saiu correndo dali e
veio correndo para cá. – respondeu Ohno
-
Droga, Nino! Não preocupe a gente assim! – disse Jun, sentando-se em uma
cadeira, perto da porta.
-
Gomen, demo... – olhando para Ai
-
Mudando de assunto... quem é ela? – perguntou Sho, se aproximando dos dois
-
Ela se chama Minami Ai, é uma amiga de infância...
-
Sei, amiga... – disse Sho, olhando para os outros
-
É sério! – vermelho.
-
Então foi por causa dela que você saiu correndo do trabalho? – perguntou o Aiba
que estava encostado na porta.
-
E dai? - respondeu, sério.
-
Mas... o que a fez ficar internada aqui? – perguntou Ohno, sentado na cadeira
ao lado da cama dela
-
Ela fez uma cirurgia...
-
Nino, deixa falar! – interrompeu Sho
-
Mas ela...
-
Nino... – repetiu Sho, olhando para ele. – E então... qual foi o motivo por ter
feito uma cirurgia?
- Por
causa de um tumor...
-
Desculpa não deu para ouvir, fale mais alto, por favor... – disse Jun
-
Nino como você consegue entender o que ela fala? – perguntou Sho
Enquanto os membros do Arashi, falavam
sobre a “voz baixa” dela; eles estavam falando da forma mais delicada possível;
Kazunari estava começando a perder a cabeça. – CHEGA! SAIAM DAQUI! – gritou
ele, com o rosto e os olhos vermelhos e expulsando todos do quarto.
-
Credo Nino, o que deu em você?
-
Vocês estão fazendo mal para a Ai. – abrindo a porta.
-
Estamos te irritando, Ai-chan? – perguntou Aiba, olhando para ela.
-...
– sem olhar para ele, apenas olhando para o edredom e apertando o fortemente.
-
Entendi, vamos – disse Jun.
Assim que eles saíram, Kazunari suspirou
e se sentou de frente para ela, que ainda estava da mesma forma que o Aiba a
viu – Ai, o que foi? Você está triste, por eles não terem te ouvido? Não
precisa se preocupar. – disse ele, segurando o braço esquerdo e a mão direita
dela.
-
Não é isso... você... me assustou, ficando bravo daquele jeito – olhando para ele.
- Então...
você ficou desse jeito, não por causa deles, mas... por minha causa? – olhando
para ela – Gomen Ai – abraçando a –Não sabia que eu era tão assustador assim,
gomen
-
(afirmando com a cabeça)
-
Ai, posso te contar um segredo?
-
(afirmando)
-
Aishiteru – disse ele, sussurrando em seu ouvido, e a abraçando mais
firmemente.
- (surpresa,
quase chorando, e abraçando o mais forte)
-
Desculpa, foi meio de repente, não é? – rindo. – É que eu já não agüentava
guardar isso. – desfazendo o abraço e olhando para ela. – Desde o dia que te
conheci, nunca deixei de te amar.
- Kazunari,
watashi... – sem saber como dizer que sente
o mesmo; voltando á olhar para o edredom.
-...
Não precisa se preocupar, eu sei que para você sou apenas um amigo, tudo bem –
sorrindo – Só de você ser minha amiga, e conversar comigo já basta; para mim. –
acariciando a cabeça dela.
- Não
é isso... – afastando o
-
Ai? – olhando para ela, surpreso
- Eu...
eu... – olhando para ele, e chorando –
Por que não consigo dizer “Eu também”? – olhando para baixo, pensou
-...
Você... já ama alguém? – disse, sério
- Que? – surpresa – Não! Eu só... – olhando para ele – Eu só queria dizer “eu
também amo você” com a minha própria voz, agora que estou sem ela... não
consigo mais – pensou, chorando
De repente o celular dele toca, era
Sho... – Né Nino, tá a fim de sair agora
para comer alguma coisa? Quero te falar uma coisa... te pedir desculpas por
agora há pouco.
-
Pode ser... onde você está?
- Em uma lojinha de tênis perto daí
-
Tá, já estou indo – desligando o celular. – Er... eu tenho que ir, amanha eu
volto, tá?
-
(sem responder, ainda chorando)
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